domingo, 10 de novembro de 2013

Pega Leve na "Geração Saúde"

E essa agora de sermos ultra "saudáveis" a qualquer custo, ignorando se realmente estamos nos sentindo felizes com isso ou não?

Essa possibilidade de pararmos de vez em quando para analisar esse conceito é quase remota, mas por que não fazer um pequeno teste? As vezes esses mega exageiros ditados pela mídia muitas vezes não passam de modas exageradas para obtenção de cada vez mais lucro aos envolvidos.

Por que temos que ser 100% "saudáveis"? Primeiro de tudo, ser saudável não necessariamente é comer quilos de salada, parar de beber, para de comer frituras, carboidratos, carne vermelha, junk food. Por falar em junk food, na boa, sou da época em que era modinha fazer a festa de aniversário no Mc Donalds e as crianças não achavam o Ronald parecido com o Palhaço Assassino. Como assim de uma hora para outro virou crime comer em fast food de vez em quando?

Podemos muito bem ser saudáveis bebendo cerveja e comendo pastel, pizza, hambúrguer, sorvete, nutella (noooossss, Nutellaaaaaa...e com sorvete ainda) entre n outras coisas se for de vez em quando. Acredito que o x da questão seja o equilíbrio. Sei que é difícil muitas vezes saber equilibrar, porém mais difícil ainda é deixar de comer o que gosta.

Isso não é uma crítica a quem não gosta de comer "besteiras", mas sim a quem gosta e deixa de comer completamente, ou ainda pior. Come e depois fica se martirizando.

Para com isso, ficar com pesinho na consciência porque comeu algo fora da sua dieta? Faça um pouco de exercício físico depois (não exatamente depois, claro) e está tudo certo. Se comeu "besteira" hoje, amanhã não coma. Agora, se escravizar em uma das melhores coisas de nossas vidas por conta de padrões impostos, simplesmente não vale a pena.

Preserve sua vida e seja saudável sim. Mas isso não quer dizer que você não possa ter certos prazeres. Até que se prove o contrário, vivemos apenas uma vez, então bora aproveitar a vida da melhor forma que achamos. Influencias da mídia sempre existirão, mas é muito mais legal você ser a sua melhor e maior influência. Por isso, pega leve ae nessa tal imposta "geração saúde".

terça-feira, 18 de junho de 2013

O que foi para este estudante o quinto grande ato.

Ainda estou refletindo em tudo que vi naquela manifestação.

Eram 15h30 da tarde. Estava no trabalho e em nenhum momento do dia consegui me concentrar completamente, pois estava com aquele dilema na cabeça desde que comecei a me inteirar sobre tudo que está acontecendo em nosso país. 

Ir ou não ir?

De um lado, aquele medo de se ferir ou até mesmo ser preso (por conta dos últimos relatos que foram divulgados no 3o e 4o ato) e além de tudo, enfrentar minha família. Do outro, aquela imensa vontade de participar de um dos maiores movimentos sociais que esse país já viu, podendo manifestar toda a minha insatisfação contra à política atual. 

O que? 20 centavos?

Acredito que assim como eu, boa parte dos manifestantes não estava lá para reivindicar isso. Ouvi muitas críticas alegando que, se não é pelos 20 centavos, por que todos aqueles jovens estavam lá fazendo barderna? A verdade, é que não foi por um tópico. Foi por uma causa! 
O país precisava que sua população se levantasse e exigisse seus direitos como pagadores de impostos e principalmente, cidadãos de uma sociedade democrata.

Aquilo foi lindo!

Sabe o que é você chegar no meio da Faria Lima, avistar toda aquela multidão, se infiltrar, andar alguns metros e ouvir, em um coro que parecia ser de uma só voz, o hino de seu país? Juro, só de lembrar, já arrepia. A última vez que ouvi o hino brasileiro foi em um jogo de futebol. Não há como descrever em detalhes tudo que se passou em minha cabeça naquela hora, pois foi pura e sincera emoção. "Meu país é grande, bonito, cheio de pessoas de bem! Conseguiremos finalmente unir nossas forças contra esses corruptos aproveitadores. Não os serviremos mais. Eles nos servirão, como sempre deveria ter sido".

Não teve violência!

No 3o e 4o ato, vimos um confronto exagerado da polícia militar, que se deu pela postura de uma minoria de "manifestantes" imbecis (isso mesmo, pensei muito e mesmo assim não consegui encontrar uma palavra melhor para descreve-los) que depredaram patrimonios públicos e privados, além de amedrontar e prejudicar inúmeros inocentes que passavam pelos locais. A PM agiu de forma errada em agredir daquela maneira os manifestantes, mas ela também foi incitada a tal.
Visto todo o caótico ocorrido, inúmeras reclamações na internet vieram contra o mesmo. Resultado: um 5o ato pacífico, sem ao menos um resquício de violência (por onde passei e vi). 

Em nenhum momento me senti amedrontado ou na defensiva por conta dos meus pertences, o que é muito interessante, pois em dias normais, acredito que 99% da população se sinta em perigo andando nas ruas. Foi inacreditável poder perceber o quanto as pessoas podem ser civilizadas em prol a um ideal em comum. A justiça! Hoje estou extremamente feliz por todo este movimento. Provamos que não somos uma nação de preguiçosos!

Muitos dizem que a geração Y é impaciente com tudo. Pois é, e é com ela que nós vamos mudar a cara desse país. Como eu já disse, não sou nenhum ativista, mas senti pleno orgulho de ter saído à rua e participado de um movimento em prol ao meu país. Poderia ter sentado no sofá e assistido tudo da TV, sendo influenciado pela mídia. Mas não! Vi com os meus próprios olhos e tirei minhas próprias conclusões. Minha vontade de lutar por um futuro melhor para todos nós, só aumentou, e acredito que a de todos que estavam lá, também.

Acho bom esses corruptos dormirem com um olho aberto, pois a briga está só começando, e o povo brasileiro está com sede de justiça!

#OGiganteAcordou #PasseLivre #SemViolência #VemPraRua

domingo, 16 de junho de 2013

E esse termo "amor a primeira vista"?

Eu não me apaixono a primeira vista
Isso é uma mera curiosidade intensa por algo que se deseja.

Me apaixono depois de um encontro na qual essa tal paixão me encanta.
Pela conversa, pela postura, pelas idéias...
Simplesmente por ela, ser ela.

Como vou me apaixonar por alguém que não sei?

A paixão vem do saber.
Que o encanto não foi mascarado,
não foi visual,
não foi passageiro.

Foi um conjunto conquistador
Que, de ser ela, foi verdadeiro.