domingo, 30 de setembro de 2012

Procuramos esculturas. Queremos pessoas.

É estranho como temos a necessidade de encontrar o par perfeito. Aquela pessoa que nos da uma moral em andar de mão dada, não é?

Por que nós insistimos em privilegiar este conceito? Ao invés de simplesmente seguirmos a questão lógica - a compatibilidade da pessoa com você.

Seguimos os padrões que a nossa própria roda social nos impõe, e nem sempre isso se encaixa no que seria ideal para nós mesmos. As qualidades externas podem se sobrepor a primeira vista, mas em uma certa altura do campeonato, percebemos que isso nem sempre é o mais importante.
Queremos companhia, e que essa seja admirada pelos nossos amigos, parentes, colegas de trabalho, etc.
"Caramba, ela é bonita hein"...mal sabem eles que ela já passou por 6 namoros em 3 anos, tem mania de limpeza, só fala de roupas, não gosta de buteco e além de tudo, não faz boquete.

Acho que demoramos um pouco para perceber isso. É claro que beleza é importante (e eu seria um hipócrita se dissesse o contrário). Mulher bonita e gostosa é bom pra cacete! Mas, e se for só isso? Hoje eu prefiro mil vezes uma mulher que goste realmente de quem sou, me admire, seja companheira para todas as horas e que não seja fresca.

Tempo ruim? Só na meteorologia. Em relacionamento isso não funciona. Quando cai a ficha, percebemos que no final das contas procuramos por esculturas, mas na verdade queremos pessoas.